quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pegadas.

Quase sempre me perco enquanto caminho, nessas pegadas incertas, fracas, inconstantes. Lanço-me no desconhecido procurando alento à alma. Vago atrás de outras pegadas que me digam que é seguro andar. Pegada de um porque já respondido, de um alguém saciado, tranquilo. Sem saber eu vou, até perceber seus pés marcados no chão e só pude vê-los, porque pisei indo em outra direção.

Meus pés não pisaram tuas mesmas pegadas, não fui igual a ti, mas cheguei a ti. Pegadas distintas num só caminho, me encontrei ao te deixar ir à frente. Não mais tentei ser como tu e fui eu mesmo em ti.

4 comentários:

Sempre Fênix disse...

que coisa mais linda
Parabéns

Déborah Arruda. disse...

Sem muito comentário, senão vou te babar muito.
Mas te amo e você é genial.

Franck disse...

Deixar pegadas é bom ou ruim?!
Abçs*

Arnoldo Pimentel disse...

Há momentos que ficamos incertos sobre nossas pegadas.