terça-feira, 11 de setembro de 2007

Dias Comuns.

Às vezes me pergunto se todos os dias são iguais? E se eles são por que continuar vivendo? Se nada vai acontecer de novo, então deveríamos viver um dia só e nesse dia fazer tudo o que temos que fazer. Não deixar nada pra trás, nem pra frente. Mas pesando de novo, percebo que os dias não são iguais, que na verdade os dias não existem. Só existe uma coisa esse minuto,ou quem sabe este segundo ou até menos que isso. Então olho ao redor e só tenho um último respirar, só mais um olhar, uma pequena palavra e nada mais e toda a minha vida era só aquilo, não tinha mais nada, parei aqui. Mas vou feliz por que vivi aquele instante como uma eternidade. Corri na chuva, gritei nas ruas, fui palhaço, fui herói, fui poeta e fui embora. Mas poetas não morrem, são eternos em suas poesias. Fico aqui em cada verso, em cada sorriso, em cada instante que outro alguém ler minhas palavras.

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