domingo, 14 de outubro de 2007

Pós.


Somos a existência em sua fluidez máxima
Seres líquidos em mutação permanente
Somos o começo pelo fim
Uma razão sem um por que
Inacabados, imprecisos
Inerente a nós é tudo que não somos.
Somos o afastado
Um coração em fúria,
Desgovernados na normalidade
Somos o cotidiano castro
Sem permanências, rasos, tolerantes.
Somos reticências, frases inacabadas.
Somos isso tudo e um nada.
Somos planos escritos no papel e as folhas sempre voam! Voam! Voam!


OBS: Homenagem póstuma à fluidez e à fragmentação de todos os corações.

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